O caso não é simples:
lá fora tem muita coisa ruim.
Vivem zombando disso, daquilo, de mim.
Eu devo explicar que a coisa tá feia,
o dinheiro é sujo, a roupa encardida,
minha mulher é bandida, mas
a vida é de baile.
Vivem zombando disso, daquilo, de mim.
Eu devo explicar que a coisa tá feia,
o dinheiro é sujo, a roupa encardida,
minha mulher é bandida, mas
a vida é de baile.
Vamos pagar nossas
fianças, pois eu
não sei quando é hora de partir.
Prender-se é perder o direito, viver
sem respeito, esquecer de sorrir.
Por isso meu caminho é carimbado, esperado,
demoro pra prosseguir sem nada.
não sei quando é hora de partir.
Prender-se é perder o direito, viver
sem respeito, esquecer de sorrir.
Por isso meu caminho é carimbado, esperado,
demoro pra prosseguir sem nada.
Vivo virando
em qualquer estrada.
Se me
perguntam qual é o vício,
o vício não sei explicar.
Não fiz, não digo, não sou, só sei cantar.
Então anda que ninguém espera.
Também, pudera, pra que esperar?
o vício não sei explicar.
Não fiz, não digo, não sou, só sei cantar.
Então anda que ninguém espera.
Também, pudera, pra que esperar?
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