O momento é mesmo único para o Brasil e para seu povo. No entanto, basta ficar alguns minutos nas redes sociais para concluir que, realmente, há muito o que se esclarecer quanto aos últimos acontecimentos do país. Oportunistas sempre existiram e eles não iriam dormir justamente no dia em que o "Gigante" resolve acordar. Falta-nos maturidade. Talvez, poesia. Pensando nisso, coloco aqui minha paródia do poema de Drummond, chamado Quadrilha. Em tempos juninos, nada mais apropriado, e nada mais polissêmico:
João que chamava Teresa que gritava por Raimundo
que convencia Maria que pediu a Joaquim que chantageou Lili
que não votava em ninguém.
João escreveu em seu cartaz que não estava satisfeito
Teresa, que queria mudança
Raimundo apanhou da polícia, Maria disse não saber mas sabia,
Joaquim calou-se e Lili apoiou J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história, embora estivesse sempre lá
manobrando todos os passos.