O momento é mesmo único para o Brasil e para seu povo. No entanto, basta ficar alguns minutos nas redes sociais para concluir que, realmente, há muito o que se esclarecer quanto aos últimos acontecimentos do país. Oportunistas sempre existiram e eles não iriam dormir justamente no dia em que o "Gigante" resolve acordar. Falta-nos maturidade. Talvez, poesia. Pensando nisso, coloco aqui minha paródia do poema de Drummond, chamado Quadrilha. Em tempos juninos, nada mais apropriado, e nada mais polissêmico:
João que chamava Teresa que gritava por Raimundo
que convencia Maria que pediu a Joaquim que chantageou Lili
que não votava em ninguém.
João escreveu em seu cartaz que não estava satisfeito
Teresa, que queria mudança
Raimundo apanhou da polícia, Maria disse não saber mas sabia,
Joaquim calou-se e Lili apoiou J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história, embora estivesse sempre lá
manobrando todos os passos.
Legal, bem a propósito. Se eu fosse escrever, falaria de outra quadrilha, que assalta diuturnamente o BR. Questão de preferência. Beijo, linda.
ResponderExcluirObrigada, minha Rainha. É, é. Mas isso surgiu para mim num domingo pensando em todas essas quadrilhas. Bom te ver por aqui! Beijão.
ExcluirMe amarrei. Um poema tem o poder de sintetizar bem o que vem acontecendo, né?
ResponderExcluirNão é, menina? Confesso que, depois desse poema, ganhei até mais força para tentar compreender tudo isso. O #VemPraRua tem o seu lugar, embora cheio de contradições. Já somos história, né... e um poema sempre é bem-vindo à história...
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