Do inevitável saldo de final de
ano, digo pelo menos três coisas que tornaram meu 2013 perfeito. Eu duvidei
mesmo que o ano seria melhor do que o anterior, quando eu fiz minha primeira
viagem à Europa e, sozinha, conheci e vivi tantas coisas inesquecíveis. Mas
este foi um ano de acontecimentos inesperados, como me tornar diretora de uma
escola de acompanhamento escolar. Hoje, agradeço por serem tão poucos alunos,
na faixa de 30, dos 9 aos 16 anos. Nenhum conhecimento supera tão rapidamente
aquela rotina: descobrir as dificuldades particulares, levar ensinos
alternativos, conversar com professores, pensar atividades, apoiar,
compreender, mudar, brigar, ajudar, chorar, entender, amar. Foram seis meses
tendo sonhos malucos, ideias mirabolantes, para que cada aluno conseguisse se
encontrar. Conseguisse perceber que ser diferente numa sala com 40 alunos é
normal. Que não aprender tudo o tempo todo também é. Que nessa desordem de
informações, imagens, opiniões, flashes,
explosões e máquinas, estamos todos confusos. Todos confusos querendo nos
encontrar, querendo encontrar razões em meio a tanta irracionalidade. Uma
instituição como a escola não se veria livre desse fluxo enlouquecedor, por
isso as escolas alternativas, onde o aluno se reconhece no meio da multidão. E
eu, como educadora, me reconheço ainda mais, fazendo parte desses processos,
dessa constante vontade de equilíbrio.
Aquela escola é uma loucura deliciosa! rs
ResponderExcluirSabia que eu tô pensando em me especializar nisso de ensinar para crianças? Culpa do Pibid e sua também.
Agora eu quero saber os outros motivos pelos quais 2013 fica.
Beijo.
Adorei ter culpa nisso, até porque essa é a minha vontade também. É agora que você fala "quem diria..."
ResponderExcluirQuem diria...
ResponderExcluirQuem diria [2]
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