segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Por que 2013 fica? #2

Algumas quartas-feiras deste ano foram preenchidas com viagens ao Rio de Janeiro, minha cidade preferida após Vitória. O Rio é contagiante, tem beleza e vida debaixo de sol e de chuva. Os cariocas se vangloriam e, sempre que desço por lá, pareço aplaudir com os olhos a cidade maravilhosa que eles têm. Minhas aulas na UERJ, que começavam por volta das duas da tarde, passaram a ser apenas um detalhe de uma simples quarta-feira. Isso porque foram muitas as vezes que chegava à cidade pela manhã e caminhava todo o centro, sentava num café com livros em volta, ou ia a cantos os quais ainda não conhecia, como Ipanema e Copacabana. Como não sou amante de praia, isso jamais foi prioridade. Eram, sim, os cafés, os livros, os centros culturais e os bares. Negar uma água de coco em Ipanema, uma cerveja em Copa, quem há de? Quase sempre, voltava no mesmo dia para casa, curtindo a ponte aérea sem dó. Os voos da volta eram sempre tão intensos, a bolsa e o corpo mais pesados, porque as aulas me enriqueciam a mente e a cidade amansava o coração. Os voos de quarta ficam, com certeza, junto com São Paulo. Eis a terceira melhor cidade do mundo, a qual conheci este ano. Como pude ficar tanto tempo sem desbravá-la? São Paulo é um universo, é imensa, enérgica, pulsante. A explosão cultural paulista ganhou minha simpatia sem muito esforço, de tal modo que, ainda lá estando, já fazia planos para voltar. 2013 fica, a lembrança. E puxa 2014 pela gola, os planos. 

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